Tratamento de feridas dá nova perspectiva a pacientes no HRBA em Santarém
02/08/2025
(Foto: Reprodução) Hospital Regional do Baixo Amazonas
Gustavo Campos/ Divulgação
Dois anos após concluir a terapia, o aposentado Ricardo Sérgio de Moraes Furtado, 59 anos, continua voltando ao Hospital Regional do Baixo Amazonas Dr. Waldemar Penna (HRBA), em Santarém, oeste do Pará, somente para rever a equipe que o acompanhou. Ele passou pelo ambulatório de feridas entre 2021 e 2023, após uma cirurgia para remoção de tumor no tornozelo direito, que deixou uma lesão de 10 cm por 8 cm. Hoje, não há vestígio da ferida.
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“Sempre que posso, passo por aqui para tomar um café e conversar com eles, agradecê-los e abraçá-los”, contou Ricardo.
Segundo Ricardo, depois da cirurgia, ele foi encaminhado para o ambulatório onde foi muito bem recebido. "Eu sempre digo que, aqui, eles tratam os pacientes como família. Quando eu cheguei, nem conseguia pisar direito. Olhei para aquela lesão e veio uma preocupação muito grande. Será que volto para minha vida normal? Mas graças a Deus, o trabalho foi tão bem feito, que hoje eu olho e não vejo nem a cicatriz. Desapareceu. Voltei para minhas atividades normais. Isso tudo é fruto de um atendimento de excelência”, disse.
O ambulatório de feridas do HRBA oferece tratamento de média e alta complexidade, combinando técnicas como laserterapia, ozonioterapia, curativos a vácuo e coberturas com carvão ou alginato impregnados de prata. De janeiro a julho deste ano, foram 3.541 atendimentos, uma média de 504 mensais, realizados por uma equipe de dois enfermeiros e três técnicos, que atendem casos oncológicos, vasculares, pés diabéticos, pós-operatórios e ortopédicos.
“Nós somos referência e atendemos não só um tipo de lesão, mas vários. E ofertamos esse tratamento mais especializado, que não se encontra na rede básica de saúde. Atendemos uma média grande de pacientes com lesões médias ou agudas, que recebem o atendimento completo. O tratamento de uma ferida aguda, por exemplo, dura em torno de um mês e meio, dois meses, para que possamos fechar a lesão. Um tempo recorde porque contamos com várias ferramentas e tecnologias que nos dão esse suporte”, explicou o enfermeiro Domício Farias, responsável pelo time de cuidador pele.
Outra paciente beneficiada é a aposentada Fernanda de Aguiar Cunha, 62 anos, que recorreu ao ambulatório após sofrer ferimentos no rosto e na perna esquerda em um acidente de trânsito.
“A equipe do curativo é muito importante. Eles ofertam um tratamento de primeira qualidade. Se hoje eu estou bem, é por causa deles. Até hoje, eu sempre venho aqui agradecer. Se eu pudesse dar um presente a eles, eu daria, pelo bem que fizeram para mim e para outros pacientes. Eles me deram condições de vida. Me deram condições de ser feliz”, afirmou Fernanda.
HRBA é referência no tratamento de lesões e feridas
Reprodução/Agência Pará
O método de tratamento visa melhorar o fluxo sanguíneo na área lesionada, favorecendo a oxigenação dos tecidos. A ozonioterapia atua eliminando microrganismos, enquanto a laserterapia acelera o processo de fechamento da ferida e reduz inflamações.
“Quem ganha com tudo isso é o nosso paciente. A gente consegue fazer com que o usuário saia melhor do que entrou. Ainda mais escutar depois de dias, meses ou anos que ele está curado, e já voltou às atividades diárias. Isso é gratificante para nós”, destacou Domício.
O diretor-geral do HRBA, Matheus Coutinho, ressalta o diferencial do serviço: “No HRBA, buscamos sempre proporcionar um atendimento completo aos nossos usuários. Os profissionais do ambulatório de feridas tratam das lesões e utilizam técnicas que permitem que isso seja feito no tempo mais curto possível, acompanhando os pacientes em todo o período de recuperação. É um serviço de excelência que, com toda a certeza, faz muita diferença para quem recebe o tratamento”.
Referência em média e alta complexidade no oeste do Pará, o HRBA — administrado pelo Instituto Social Mais Saúde em parceria com a Sespa — atende 29 municípios por meio da Central de Regulação, beneficiando uma população de 1,4 milhão.
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